AMY WINEHOUSE

MORRE AMY WINEHOUSE Morreu no início da tarde deste sábado (23 de julho) a cantora britânica Amy Winehouse, aos 27 anos. O corpo foi encontrado em seu apartamento após o serviço de emergências ter sido chamado por volta do meio-dia (pelo horário de Brasília, meio da tarde em Londres). A suspeita é de overdose, segundo o tablóide britânicoDaily News. Infelizmente mais uma pessoa considerada “celebridade” morre em nossos dias. Neste caso morre uma excelente cantora que, em 2008, faturou o Grammy em cinco das seis categorias em que foi indicada: Gravação, e Canção do Ano, Artista Revelação, Melhor Álbum Pop e Melhor Interpretação Feminina Pop. Quando soube da morte dela, fiquei imaginando quantas outras pessoas morreram no mesmo momento ou dia em que ela morreu. Mas a atenção por mais uma morte se voltou para ela, e ao meu ver, neste caso precisava ser voltada para ela. Não quero ser um jornalista neste artigo, pois não é o meu forte, quero olhar este quadro com os olhos de um cristão preocupado com a atual situação da nossa geração. Um artigo da AFP, começa seu comentário assim: “A diva do soul, Amy Winehouse, encontrada morta neste sábado em Londres aos 27 anos, devotou sua alma à música cantando seus vícios e desespero com uma voz saída do mais profundo de suas entranhas” (grifo meu) Mais adiante o mesmo artigo diz que as “fotografias de infância da inglesa mostram uma adolescente sã e sorridente, com o rosto marcado por largos sorrisos”. Isto chamou muito a minha atenção: Adolescência sã e sorridente versus cantar seus vícios e desespero. Até que ponto o sucesso é benéfico? A palavra de Deus nos deixa muito claro isto: “O que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36) Amy, assim como muitos, (e nem todos são cantores, artistas, “celebridades”) estão perdendo a sua alma. Perderam a alegria, a paz de espírito, a razão para viver e, na maioria das vezes, se voltam para as drogas e álcool e, com uma facilidade incrível, jogam fora o casamento. Fiquei triste com a morte de Amy Winehouse, mas fico muito mais triste com a morte de muitas almas sem Deus de nossos dias. Dias atrás, uma pastora postou no Facebook sobre o valor absurdo que um “artista” gospel estava “cobrando” para ir à sua igreja. Enquanto ficamos brincando de “celebridades”, “artistas gospel” e tudo o mais, pessoas como Amy Winehouse estão morrendo encharcadas no vício deste mundo caótico e nós não estamos fazendo nada quanto a isto. Vivemos hoje uma geração de “evangélicos-acadeirados”, ou seja, “Pra mim está

muito bom ficar sentado, uma vez por semana, em um local que chamamos de igreja,

e depois voltar à minha vida sem compromisso com o Evangelho”.

Creio ser o tempo de acordarmos para a proclamação do Evangelho a todas as criaturas e até os confins da terra. Caso contrário, teremos dia após dia, mais Amy Winehouse morrendo e perdendo a salvação. No amor de Cristo Adiltom Eduardo (Cujo)